sexta-feira, 20 de abril de 2018

Açude de Pataxô


Mote (Heliodoro Morais).

O sol não é o bastante,
Para quem busca outros astros.

Glosa (Dedé de Dedeca)

O espaço é infinito
Com tudo que é planeta
No rabo de um cometa
Vou desvendar o seu mito,
Procurar meteorito 
Seguindo todos os rastros
De tudo fazer cadastros
Desse infinito distante
O Sol não é o bastante
Para quem busca outros astros.

Natal (RN), 27 de fevereiro de 2018.


Dedé de Dedeca.

Retorno


Bom dia, amigos e seguidores, depois de uma longa ausência, estou de volta ao nosso blog.
Desculpem a ausência e vamos à nossas publicações.
Hoje retomarei a publicação de notícias e poesias.
Vamos às Poesias deste ano.

Mote

*O grão que produz a flor*
Produz também o espinho* (Heliodoro Morais).

Glosa (Dedé de Dedeca)

A natura é grandiosa
Planta árvores, planta flores,
Que com diversos odores
Deixam a vida cor de rosa
Cantada em verso e prosa
Perfuma nosso caminho,
Defendendo com carinho
Contra qualquer predador
O grão que produz a flor
Também produz o espinho.


Natal (RN), 19 de fevereiro de 2018.

terça-feira, 25 de julho de 2017

FOTOS DE PAU DOS FERROS




RECANTOVIEIRENSE: LEMBRANÇAS

RECANTOVIEIRENSE: LEMBRANÇAS: LEMBRANÇAS  Lá perto do Patronato, Toinho deve lembrar Tinha uma cuia bem grande Para um cego se banhar Não se por qual vaidade...

LEMBRANÇAS

LEMBRANÇAS 

Lá perto do Patronato,
Toinho deve lembrar
Tinha uma cuia bem grande
Para um cego se banhar
Não se por qual vaidade, 
Meu mano tinha vontade
Daquela cuia quebrar.

Mas, um dia, ele quebrou,
Sabe o que aconteceu?
O cego foi lá em casa
Toinho se defendeu
Jogou a culpa em mim
Se fazendo de Bomfim
E quem apanhou fui eu.

Natal (RN), Natal (RN), 15 de maio de 2017.

Dedé de Dedeca.
+++++++++++++++++++++++++++++++++
Resposta de Toinho.

Eu não sei nada da cuia
Não me culpe por favor
E se ela existiu 
foi você que a quebrou.
Porisso ao chegar em  casa
Boas Lapadas levou.

Toinho Paiva (Toinho de Dedeca).
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No grupo Joaquim Correia 
Sabe o que aconteceu?
Eu botei leite nos potes
A água endureceu.

Foram contar a papai 
O que tinha acontecido
Mais não souberam dizer
O autor do ocorrido

Eu disse ser inocente 
E ele acreditou, 
porém da sua desculpa 
eu acho que não gostou 
E foi o seu espinhaço 
quem esse pato pagou.

Toinho Paiva (Toinho de Dedeca).
+++++++++++++++++++++++
Sei, meu irmão, foi assim
Tudo que "assussedeu"
Chico Lira delatou
Pensando ter sido eu
Apesar de eu tentar
De implorar e negar
O espinhaço padeceu.

Dedé de Dedeca.

Enviado do meu iPhone

GLOSAS

Num pequeno ranchinho a beira chão
uma cena bem simples porem bela
tem a porta mais não tem mais janela
inda restam as cinzas no fogão
no terreiro de trás tem um pilão
desprezada  num canto uma  panela
na parede um chocalho, uma fivela
no telhado uma foice enferrujada
toda casa que fica abandonada
guarda um pouco de quem já morou nela.

                ( Ellyas Poeta )
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MOTE

Toda casa que fica abandonada
Guarda um pouco de quem já morou nela.
  
GLOSA

Numa casa, a parede sem pintura
Uma cangalha jogada pelo chão 
Num pedaço de cerca, um mourão
E na janela um resto de moldura.
Formigas em cima da rapadura,
Um forcado escorado na pinguela
Bem na frente um pé de seriguela
Na entrada uma foice desmontada
Toda casa que fica abandonada,
Guarda um pouco de quem já morou nela.

Natal (RN), 15 de julho de 2017.

DEDÉ DE DEDECA.

Nota.
Mote de Ellyas Poeta, as estrofes são minhas.